Região e regionalização no contexto da globalização: a região sob diferentes críticas, no contexto do método dialético

Autores

  • Beatriz Maria Soares Pontes

Resumo

Na teorizaçáo sobre as diferenciações espaciais, numa formaçáo social, a complexidade das relações sociais é que explica as diferenciações e que as mesmas expressam relações antagônicas. Na análise dessas relações sociais e sua dimensáo espacial, as interpretações sáo diferentes. Interpreta-se tais relações como resultantes da articulaçáo de modos de produçáo ou de relações de produçáo, ou de lutas de classes, ou da divisáo social do trabalho. E como a intervençáo do Estado no modo de produçáo. As diferenciações espaciais refletiriam as relações sociais antagônicas existentes em uma formaçáo social, desenvolvidas pela açáo do Estado como mediador da sociedade. Na medida em que o capitalismo é responsável pelo recrudescimento da globalizaçáo, emergem-se relações, processos e estruturas próprias desse mundo multifacetado. É na dinâmica, desse movimento interdependente e integrativo, bem como de fragmentaçáo e antagonismos, que a regiáo se insere. O desenvolvimento do capitalismo é, sem dúvida, o principal agente modelador do espaço, que corta e recorta a superfície terrestre, absorvendo ou reabsorvendo os mais diversos espaços, modos de vida e de trabalho, culturas. Como entender um mundo que se processa, de um lado, pelas forças integrativas da globalizaçáo e, de outro, pelas forças da fragmentaçáo? Essas reflexões perpassam os estudos de regiáo, pois o surgimento ou ressurgimento de novos recortes regionais implica a organizaçáo ou reorganizaçáo de outros.Palavras-chave: Regiáo. Regionalizaçáo. Globalizaçáo. Formaçáo socioespacial. Produçáo do espaço.

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Publicado

05/12/2012

Como Citar

PONTES, B. M. S. Região e regionalização no contexto da globalização: a região sob diferentes críticas, no contexto do método dialético. Revista Cronos, [S. l.], v. 8, n. 2, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/1852. Acesso em: 19 mar. 2024.