“Na batalha”: história de vida e corporalidade travesti

Autores

  • Edmar Henrique Dairell Davi
  • Maria Alves de Toledo Bruns
  • Claudiene Santos

Resumo

O objetivo desta pesquisa é compreender os significados e os sentidos que uma travesti profissional do sexo atribui à transformação de sua corporalidade ao longo de sua trajetória de vida. Em busca do corpo perfeito, as travestis cruzam as fronteiras dos gêneros criando uma sintaxe erótica sui generis. A fim de compreender este fenômeno, buscamos nas discussões de gênero e no método fenomenológico o suporte para analisarmos e compreendermos a vivência de uma travesti de 38 anos de idade pertencente à classe D. A análise compreensiva apontou quatro categorias: “Vivências iniciais”; “Fazendo o corpo”; “O corpo na pista”; e “Horizontes”. Estas categorias nos viabilizaram a compreender a corporalidade travesti como o substrato de uma subjetividade peculiar e subversiva. Ao se equilibrar entre o feminino e o masculino, a dor e o prazer, as travestis reivindicam a existência de um ethos específico, refletido no seu corpo vivo

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Publicado

11/28/2012

Como Citar

DAVI, E. H. D.; BRUNS, M. A. de T.; SANTOS, C. “Na batalha”: história de vida e corporalidade travesti. Revista Cronos, [S. l.], v. 11, n. 2, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/2154. Acesso em: 19 abr. 2024.