PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2012v13n2ID26467Palavras-chave:
Neoliberalismo, Subjetividade Maquínica, Sujeição Social, Servidão Maquínica, Subjetivação PolíticaResumo
A crise que, desde a década de 1970, o capitalismo vem tentando contornar é, além das evidentes crises econômicas e políticas, a crise da subjetividade. Essa é sem dúvida uma problemática fundamental das atuais sociedades que precisa ser analisada e compreendida em toda sua extensão. Acompanhando o ritmo tecnológico, o capitalismo contemporâneo tornou-se, no decorrer dos anos, gradativamente maquinocêntrico. Cada vez mais, os sujeitos são inseridos em circuitos de homens e máquinas conjugados. Na concepção de Gilles Deleuze e Félix Guattari, as sociedades neoliberais, marcadas pelo modo de produção pós-fordista e por um sistema voltado para o consumo, desenvolveram um regime de produção de subjetividade maquínica. Em paralelo à sujeição social, montou-se um regime de servidão maquínica generalizado. Nas atuais sociedades ocidentais, as subjetividades são produzidas na convergência desses dois regimes. Porém, esse processo não ocorre sem resistências. Há que se considerar as subjetivações políticas, caracterizadas pelas rupturas, criações e potências do desejo, que dinamizam micropolíticas irredutíveis aos processos de dominação em vigor. Nesse ensaio, apresentamos algumas reflexões e problemáticas sobre essas questões, principalmente, à luz dos autores Gilles Deleuze, Félix Guattari e Maurizio Lazzarato.
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