O Barroco Ibero-Americano: “ausência de síntese”?

Autores

  • Marcos M. B. de Mesquita UERJ

Resumo

Faz-se aqui um recorte da discussão que se seguiu, nasociologia brasileira, à publicação de O Espelho de Prósperode Richard Morse e sua hipótese de uma outra civilizaçãoocidental na cultura ibero-americana, chegando atéà reformulação desta questão em Barbosa Filho, Tradiçãoe iberismo. O texto contrapõe interpretações distintas arespeito do iberismo, como peculiaridade sócio-políticaque marcaria as sociedades ibero-americanas e questionao quanto a proposição de Barroco em Barbosa Filho,que pretende-se conclusiva, acaba por reduzir o iberismoà idéia “ausência de síntese”. Percebemos ao final,em crítica à esta redução de sentido, que o iberismo tendea se configurar afinal menos como hipótese política eanalítica do que como resultado da inapropriação dos referenciaisde explicação da modernidade nos países periféricos.Menos marcado então pela “ausência de síntese”do que propriamente pelo discurso recorrente de “sínteseda ausência”.

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Publicado

09/26/2014

Como Citar

MESQUITA, M. M. B. de. O Barroco Ibero-Americano: “ausência de síntese”?. Revista Cronos, [S. l.], v. 5, n. 1/2, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3242. Acesso em: 26 abr. 2024.