O MARXISMO LOUCO DE MARK FISHER

Por uma política radical de saúde mental

Autores

  • Emiliano Exposto Conicet - UBA

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-5560.2024v25n2ID36113

Palavras-chave:

Marxismo, Saúde mental, Desconforto, Teoria crítica, Ativismos

Resumo

“Marxismo Louco” busca combinar os registros da experiência vivida, do ativismo e da situação argentina na interpretação do pensamento de Mark Fisher. Realizo uma leitura do crítico cultural inglês, revisando suas contribuições para uma teoria crítica do desconforto e uma práxis anticapitalista em saúde mental. Nas duas primeiras seções reconstruo certos aspectos da recepção pessoal e geracional de Fisher na Argentina. Em seguida, delineio os rudimentos conceituais de uma investigação filosófica da “depressão ansiosa” baseada em K-punk. Em quarto lugar, analiso as hipóteses da política dos sintomáticos e da “classe do perturbariado”, considerando o deslocamento ambivalente da autoconsciência coletiva para o autodiagnóstico individual. Na quinta seção, examino as economias do mal-estar em virtude da problematização da normatividade psíquica inerente à dominação capitalista. E, por fim, traço um breve contraponto entre Fisher e um intelectual das “novas direitas” em torno da crise emocional.

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Publicado

02-07-2024

Como Citar

EXPOSTO, E. O MARXISMO LOUCO DE MARK FISHER: Por uma política radical de saúde mental. Revista Cronos, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 113–131, 2024. DOI: 10.21680/1982-5560.2024v25n2ID36113. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/36113. Acesso em: 21 dez. 2024.