CÂMARA CASCUDO E A FITINHA AZUL DA MEMÓRIA
Palavras-chave:
Literatura Brasileira, Memórias, Câmara CascudoResumo
Reflexão sobre O Tempo e Eu: confidências e proposições (2008), de Luís da Câmara Cascudo, com o intuito de avaliar as singularidades da obra de memórias mais elaborada do conjunto autobiográfico do autor. Ao mostrarmos as marcas de memória no texto (antigas reminiscências; ressentimentos e autopromoção), por meio de comparações e dos conceitos de Konstan (2004), Albuquerque (2013) e Veloso (2013), buscamos compreender tanto a obra em si e sua relação com a ideia de província, quanto o funcionamento do gênero memórias. Ao final, compreende-se que, ao tirar de si uma imagem do mundo, o narrador de O tempo e Eu compõe obra menos regional que humana.
Sheila Dias Maciel é Professora Associado do Departamento de Letras da UFMT, campus de Rondonópolis, e bolsista CAPES de Estágio Pós-Doutoral em Literatura Comparada (linha de pesquisa: Literatura e memória cultural) do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL)/ UFRN