ISTO NÃO É UM RITUAL

EURÍPIDES EM TESMOFORIANTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2595-4024.2024v7n2ID37678

Resumo

O presente artigo discute os recursos de representação do feminino na obra de Eurípides (c. 484 - 406 a.C.) a partir da crítica teatral encontrada na comédia Tesmoforiantes (c. 411 a.C.), de Aristófanes (c. 446 – 386 a.C.). Na peça há a encenação de um ritual religioso realizado por mulheres na cidade de Atenas, durante o período Clássico. Como um fractal, Aristófanes desenvolve sucessivos desdobramentos a respeito da encenação dentro da encenação. Esta investigação se trata de uma pesquisa bibliográfica que tem como objetivo identificar o papel da música enquanto elemento mimético para o constructo do feminino na obra euripideana.

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Biografia do Autor

Luciano Heidrich Bisol, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutor em Letras na linha Teoria, Crítica e Comparatismo pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Conceito Capes 7); Mestre em Literatura Comparada na linha de Línguas e Literaturas Clássicas pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará. Graduado em Letras Português e Grego pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui conhecimentos e experiência em relação à Literatura Clássica, Tragédia Grega, especialmente a Eurípides. Investiga temas relacionados ao universo simbólico do feminino e da morte através de canções mortuárias presentes nas tragédias clássicas. Membro da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) e da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC). Atualmente realiza estágio pós-doutoral junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará, onde desenvolve a pesquisa intitulada "Foucault e os trágicos: leituras da tragédia grega sob perspectiva foucaultiana"

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Publicado

24-12-2024

Como Citar

HEIDRICH BISOL, L. ISTO NÃO É UM RITUAL: EURÍPIDES EM TESMOFORIANTES. Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 173–192, 2024. DOI: 10.21680/2595-4024.2024v7n2ID37678. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37678. Acesso em: 7 jan. 2025.