AS REGIÕES GOIANAS SOB O ASPECTO DA NOVA DIVISÃO GEOGRÁFICA DO IBGE: O FORMAL E O REAL, O IMEDIATO E O INTERMEDIÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2316-5235.2019v8n1ID20460Resumo
A dinâmica econômica presente em Goiás, além de possuir tradições rurais/agrícolas, que impulsionam a prática do agronegócio, também é impulsionada por uma crescente industrialização, motivada, sobretudo, por ser Goiás, um dos estados mais agressivos na atração de investimentos privados, via os incentivos fiscais. O estado passa por uma ocupação produtiva que cria regiões dinâmicas e que, em hipótese, necessariamente não estejam influenciadas ou conectadas diretamente à sua capital, onde se localiza a única Região Metropolitana do estado. Pode-se tratar de uma dinâmica econômica conectada diretamente pelo capital externo, pois esta é a lógica presente no agronegócio. Entender a configuração da divisão regional goiana conforme o novo recorte proposto pelo IBGE, em 2017, que define regiões imediatas e regiões intermediarias, passa por uma investigação, se estas regiões intermediárias, criadas a partir desta nova metodologia, que define uma nova divisão regional, surgem de novas áreas dinâmicas independentes da RMG ou se estas regiões são áreas de extensão da capital. Este trabalho, que pode ser classificado como um ensaio, parte inicialmente, da reprodução da literatura já existente sobre os diversos conceitos e definições para local, regional, espaço, ou seja, das diferentes abordagens que definem a espacialização a fim de justificar que esta nova metodologia, proposta pelo IBGE, pode ser o que melhor explica a região como algo que não deve possuir barreiras, mas pode se expandir para além do que está formalmente delimitado.
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