Problemáticas socioambientais urbanas: transformações e permanências no Buraco da Jia (Rosa Mística)/Campina Grande-PB

Autores

  • Caline Mendes de Araújo Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2019v5n0ID17976

Resumo

As transformações socioespaciais nas cidades se dão de maneira cada vez mais aceleradas. Contraditoriamente, em alguns espaços parece que essas transformações ocorrem a passos mais lentos, tendo em vista que as mesmas são provenientes da ação de diversos agentes produtores do espaço e acontecem em escalas espaço-temporais diferentes. Um exemplo desse processo é a antiga Favela Buraco da Jia (denominada também como Rosa Mística) localizada na cidade de Campina Grande. Esse espaço teve origem a partir de loteamentos clandestinos nas décadas de 1940 e 1950, passou por uma intervenção insipiente e incompleta do Estado na década de 1980 e, atualmente, é considerada, pela Defesa Civil, como sendo uma das áreas de risco da cidade. Partindo de procedimentos metodológicos como levantamentos bibliográficos e documentais, visitas in loco e registros fotográficos, o texto que segue tem como objetivo compreender as principais transformações e permanências ocorridas naquele espaço, no que se refere às problemáticas socioambientais e aspectos correlatos. Constata-se que, embora tenha passado por importantes modificações expressas nas suas tipologias espaciais, em outros aspectos o espaço parece ter “parado no tempo”, visto que algumas problemáticas verificados na sua origem, dentre as quais as socioambientais que serão tratadas ao longo do texto, ainda hoje podem ser observadas em parte considerável daquele espaço.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

06-06-2019

Como Citar

MENDES DE ARAÚJO, C. Problemáticas socioambientais urbanas: transformações e permanências no Buraco da Jia (Rosa Mística)/Campina Grande-PB. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 5, p. 91–103, 2019. DOI: 10.21680/2447-3359.2019v5n0ID17976. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/17976. Acesso em: 24 abr. 2024.