ESCASSEZ HÍDRICA E INSTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA BACIA DO RIO PERUAÇU, NORTE DE MINAS GERAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2177-8396.2022v34n3ID30909

Resumo

Na região Norte de Minas Gerais, a bacia do rio Peruaçu, tributária do médio São Francisco, é caracterizada pela sua diversidade de paisagens e territorialidades. Ao longo dos últimos anos, a escassez hídrica vem restringindo a reprodução social e legando novas transformações socioespaciais. Na tentativa de alçar uma melhor compreensão histórico-espacial do fenômeno da seca, o presente artigo analisará dois processos ocorridos nos últimos 50 anos, no alto curso do Peruaçu: de um lado, a expansão dos monocultivos de eucalipto sobre uma área de drenagem de veredas e nascentes, e, por outro, a conversão dessa área em Unidade de Conservação. A partir de revisão bibliográfica e documental, visitas a campo e entrevistas, as informações reunidas possibilitaram averiguar que novos ordenamentos territoriais implicaram na expropriação de antigas relações sociais; novos regimes de queima do Cerrado; e alterações no ciclo hidrológico regional, gerando uma crescente instabilidade socioambiental.

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Biografia do Autor

Doralice Barros Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do Departamento de Geografia/UFMG. Doutora em Geografia pela Universidade de Montréal/Canadá, mestre e graduada em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professora voluntária

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Publicado

20-04-2023

Como Citar

RODRIGUES SILVA, M. R.; BARROS PEREIRA, D. ESCASSEZ HÍDRICA E INSTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA BACIA DO RIO PERUAÇU, NORTE DE MINAS GERAIS. Sociedade e Território, [S. l.], v. 34, n. 3, p. 75–90, 2023. DOI: 10.21680/2177-8396.2022v34n3ID30909. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/30909. Acesso em: 18 abr. 2024.