Homossexualidade: verdades e mitos
Resumo
O texto discute as maneiras utilizadas pela cultura ocidental para lidar com o enigma da sexualidade humana. Partindo do princípio segundo o qual não existe uma essência da sexualidade, os autores fazem uma pequena digressão da sua construção sóciohistórica com a finalidade de debater como a cultura ocidental trabalha as manifestações da sexualidade. Para os autores, o que existem são construções conceituais e eventos que a linguagem, o simbólico, utiliza para chamar, definir e classificar tanto a sexualidade quanto as práticas sexuais. A homossexualidade é particularmente avaliada, pois os autores sustentam que ela é tributária dos códigos e valores que mantêm o imaginário ocidental. Tais códigos variam segundo as épocas e ditam diretamente o permitido, o proibido, o normal e o patológico, no que diz respeito às práticas sexuais dos indivíduos. Para abordar esse ponto, a psicanálise é convocada e as posições de Freud sobre o tema são avaliadas. Finalmente, os autores concluem que o discurso dominante cria os ideais sociais e constrói um padrão sexual “normal” na tentativa de direcionar a pulsão.Downloads
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Publicado
27-11-2012
Como Citar
CECCARELLI, P. R.; FRANCO, S. Homossexualidade: verdades e mitos. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 4, n. 05, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2315. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos