Homossexualidade: verdades e mitos

Autores

  • Paulo Roberto Ceccarelli
  • Samuel Franco

Resumo

O texto discute as maneiras utilizadas pela cultura ocidental para lidar com o enigma da sexualidade humana. Partindo do princípio segundo o qual não existe uma essência da sexualidade,  os  autores  fazem  uma  pequena  digressão  da  sua  construção  sóciohistórica  com  a  finalidade  de  debater  como  a  cultura  ocidental  trabalha  as manifestações  da  sexualidade.  Para  os  autores,  o  que  existem  são  construções conceituais  e  eventos  que  a linguagem,  o  simbólico,  utiliza  para  chamar,  definir  e classificar  tanto  a  sexualidade  quanto  as  práticas  sexuais.  A  homossexualidade  é particularmente avaliada, pois os autores sustentam que ela é tributária dos códigos e valores que mantêm o imaginário ocidental. Tais códigos variam segundo as épocas e ditam diretamente o permitido, o proibido, o normal e o patológico, no que diz respeito às práticas sexuais dos indivíduos. Para abordar esse ponto, a psicanálise é convocada e as posições de Freud sobre o tema são avaliadas. Finalmente, os autores concluem que o discurso dominante cria os ideais sociais e constrói um padrão sexual “normal” na tentativa de direcionar a pulsão.

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Publicado

27-11-2012

Como Citar

CECCARELLI, P. R.; FRANCO, S. Homossexualidade: verdades e mitos. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 4, n. 05, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2315. Acesso em: 20 abr. 2024.