Narrativas orais e (trans)masculinidade: (re)construções da travestilidade (algumas reflexões iniciais)
Resumo
A partir de um estudo etnográfico realizado entre 2003 e 2004 em uma comunidade de travestis que se prostituem em uma região urbana do Rio Grande do Sul, o presente artigo traz à baila uma discussão sobre a identidade travesti. Mais precisamente, analisa-se a construção discursiva da transmasculinidade, ou seja, a “masculinidade” travesti. Essa “masculinidade” específica é o efeito de posicionamentos interacionais adotados em narrativas orais contadas pelas informantes nas quais características ideologicamente tidas como femininas e masculinas são sobrepostas e, assim, as travestis posicionam-se nas fronteiras dos gêneros. Para essa discussão, duas narrativas sobre violência e sobre sexualidade são analisadas sob o prisma da teoria da performatividade para demonstrar o caráter fragmentado, fluido e sempre em devir da travestilidade.Downloads
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Publicado
26-11-2012
Como Citar
BORBA, R. Narrativas orais e (trans)masculinidade: (re)construções da travestilidade (algumas reflexões iniciais). Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 5, n. 06, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2333. Acesso em: 21 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos