Por que a bandeira da família não pode também ser colorida? Estudo de recepção da propaganda política do Partido Social Cristão (PSC) por homo e heterossexuais

Autores

  • Ettore Stefani de Medeiros
  • Milena Freire de Oliveira-Cruz

Palavras-chave:

Propaganda política. Recepção. Família. Gênero. Religião.

Resumo

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de recepção, cujo objeto de análise é uma campanha política do Partido Social Cristão veiculada em 2011, que tem como tema central a valorização da família nuclear. Foram realizados dois grupos focais com homossexuais e heterossexuais com o objetivo de compreender o papel das mediações de família, religião e gênero nos processos de recepção da campanha em questão. Como resultado, percebe-se que os heterossexuais proferiram discursos mais opositivos do que os homossexuais quanto a gênero e família, botando em xeque os valores da família nuclear de modo mais expressivo. Nesse sentido, a postura predominantemente hegemônica e negociada dos homossexuais fez com que sua posição em relação à campanha fosse dominante.

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Publicado

18-06-2016

Como Citar

MEDEIROS, E. S. de; OLIVEIRA-CRUZ, M. F. de. Por que a bandeira da família não pode também ser colorida? Estudo de recepção da propaganda política do Partido Social Cristão (PSC) por homo e heterossexuais. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 9, n. 13, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/9660. Acesso em: 27 abr. 2024.