A solidão imortal dos vampiros

Autores/as

  • Márcio de Lima Dantas

Palabras clave:

Imaginário. Mito. Vampirismo

Resumen

O mito do vampiro encontrou no século XX um substrato sócio-antropológico que o fez nãoapenas revigorar-se, mas sobretudo engendrar novos arranjos e adquirir uma feição comcontornos extremamente marcados, integrando o conjunto dos principais mitos queconstelam o patrimônio imagético do ocidente. Com efeito, o onirismo do mito do vampirofoi bastante tonificado nos últimos cem anos. Revigorado e modalizado de diversasmaneiras e em diversos meios, permaneceu preso à aura simbólica da lenda surgida naTransilvânia e recriada literariamente na obra de Bram Stocker (séc. XIX). Sem dúvida, ovampiro e suas imagens encontram-se impressas na geografia física e inconsciente,fincando-se como um dos mais populares dentre a inumerável plêiade de seresimaginários que “atuam” nas mentes dos ocidentais. O mito do vampiro podecompreendido como a fábula dos nossos dias, narrativa capaz de ilustrar com propriedadea solidão na qual a maioria, de alguma maneira ou de outra, está envolvido. Se cada épocaelege seus mitos, com certeza o vampiro integra a ruma de signos personificadores dessehomem solitário, mormente nas grandes metrópolis, com sua vida ancorada na pressa ena ausência de tempo para si e para o outro. Do final do século XX para início do XXI, surgiuuma enorme quantidade de filmes, articulando o mito do vampiro de diversas formas,inclusive por meio de comédias. Alguns logo se tornaram clássicos

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Publicado

28-02-2013

Cómo citar

DE LIMA DANTAS, M. A solidão imortal dos vampiros. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 6, n. 08, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/3360. Acesso em: 4 dic. 2024.