Técnicas de avaliação da toxidade e os efeitos do consumo da Cascara-Sagrada (Rhamnus Purshiana): uma revisão integrativa

Resumo

Introdução: Uma alternativa para o tratamento de uma grande diversidade de doenças são as plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos. Objetivo:  analisar, na literatura nacional e internacional, as técnicas de avaliação da toxidade e os efeitos do consumo da Cáscara  sagrada (Rhamnus Purshiana). Metodologia: tratou-se de uma pesquisa de revisão realizadas nas bases de dados do LILACS; SciELO; PUBMED; web of science e SCOPUS, entre janeiro de 2015 a agosto de 2021. Foram selecionados seis artigos para compor o estudo. Resultados: As técnicas para avaliar a toxicidade da cáscara sagrada de alto desempenho são por meio de máquinas de espirometria e cromatografia, pois conseguem isolar seus compostos marcadores de materiais. Para evitar a toxicidade os estudos recomendam seu uso por um período inferior a quatro semanas. Desta forma, para o consumo seguro e livre de intoxicação da cáscara sagrada é importante realizar avaliações das relações entre os compostos de antraquinonas, uma vez que eles são responsáveis pelos efeitos tóxicos encontrados em extratos. Nesse seguimento, um dos estudos avaliados afirmou que usando as formas glicosiladas, como o cascarosídeos, vale a pena, uma vez que evitam o contato direto das células com formas ativas durante o transporte intestinal. Além disso, a absorção é evitada  levando a necessidade de menos doses. Conclusão: Portanto, recomenda-se o enriquecimento de cascarosídeos em extrato de cáscara e seu uso por um período inferior há quatro semanas para evitar possíveis intoxicações hepáticas.