Utopias urbanas no Brasil contemporâneo dos equívocos do nome à multiplicidade das experiências
Resumo
Utopia é o nome de uma ilha. Um nome inventado por Tomas More em 1516 – o lugar de lugar nenhum. Nesse “lugar” vive uma sociedade ideal. Com esse neologismo, More convidava os leitores para um mergulho no imaginário dos homens e das formas. E aqui podemos ampliar o leque histórico: voltam à memória as descrições da Atlântida e da Arcadia na Antiguidade, da Cidade do Sol de Campanella ou do Eldorado de Walter Raleigh no Século XVII, da cidade de Genebra de Jean-Jacques Rousseau no Século XVIII A utopia é assim a tentativa de dar uma forma espacial ao velho sonho humano da harmonia social. Este espaço, claramente delimitado, tem a forma de uma ilha escondida no mar ou na floresta, um lugar fechado e de difícil acesso. Na literatura européia se impõem as visões de Francis Bacon (La nouvelle Atlantide) ou Daniel Defoe (Robinson Crusoe); na América Latina, as tentativas de Alejo Carpentier (Os passos perdidos) ou Gabriel Garcia Marquez (Cem anos de solidáo): como muitos outros tentaram dar uma traduçáo literária a esse desejo social.Downloads
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Publicado
29-04-2012
Como Citar
VIDAL, L. Utopias urbanas no Brasil contemporâneo dos equívocos do nome à multiplicidade das experiências. Revista Cronos, [S. l.], v. 9, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/1791. Acesso em: 16 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê