O GRAFO DO DESEJO COMO TEORIA DA LINGUAGEM
Intencionalidade e atos de fala
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2020v21n2ID25081Palavras-chave:
Psicanálise, Linguagem, grafo do desejo, subjetividade, identidadeResumo
Buscamos responder, neste trabalho, ao que ocorre quando o animal humano entra em contato com a linguagem. Para tanto, buscamos em autores da filosofia e psicanálise essa resposta, sobretudo Slavoj Zizek e Jacques Lacan. A resposta encontrada está na teoria da linguagem de Jaques Lacan: por ser falado e para responder ao apelo do Outro, a parte animal do humano é elidida, restando acesso a ela pelo imaginário, como identificação. Assim, o ato de se comunicar leva à constituição da identidade através da pergunta:’ quem e o que sou para o Outro e para mim?’. A identidade e a fantasia são os aspectos da resposta a essas perguntas, articulando identidade e coisidade. No seio dessa articulação e sujeição, através de um questionamento, se forma a subjetividade como um efeito. Exibimos, por fim, o grafo do desejo como uma explicação detalhada desses processos.
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