As Jornadas de Junho de 2013 e a Atualidade do Marxismo
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2020v21n1ID26609Palavras-chave:
Junho de 2013, Movimentos Sociais, Marxismo, Ideologia, HegemoniaResumo
Os atos de junho sacudiram o país e provocaram inúmeras análises. As situadas no campo liberal, conservador e pós-moderno se tocaram ao apontar o fim das formas organizativas e mobilizadoras do século XX. De outro lado, a partir de referenciais críticos, foram levantadas questões atinentes ao direito à cidade, à precarização do proletariado, entre outras. Ambas as perspectivas, todavia, pecam por tratar as Jornadas de Junho como continuidade, desconsiderando as rupturas ocorridas durante o processo. São elas que possibilitam, no entanto, apreender o porquê dos atos bem como da ressignificação destes. Entre os dias treze e vinte de junho de 2013, houve uma intensa luta pelo sentido dos atos, compreensível quando recorremos às categorias “ideologia” e “hegemonia”. Estas, o marxismo e a organização política, ao contrário do aventado, permanecem atuais e necessárias para a compreensão e a condução da luta política.
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