As Jornadas de Junho de 2013 e a Atualidade do Marxismo

Autores

  • Daniel Araújo Valença UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-5560.2020v21n1ID26609

Palavras-chave:

Junho de 2013, Movimentos Sociais, Marxismo, Ideologia, Hegemonia

Resumo

Os atos de junho sacudiram o país e provocaram inúmeras análises. As situadas no campo liberal, conservador e pós-moderno se tocaram ao apontar o fim das formas organizativas e mobilizadoras do século XX. De outro lado, a partir de referenciais críticos, foram levantadas questões atinentes ao direito à cidade, à precarização do proletariado, entre outras. Ambas as perspectivas, todavia, pecam por tratar as Jornadas de Junho como continuidade, desconsiderando as rupturas ocorridas durante o processo. São elas que possibilitam, no entanto, apreender o porquê dos atos bem como da ressignificação destes. Entre os dias treze e vinte de junho de 2013, houve uma intensa luta pelo sentido dos atos, compreensível quando recorremos às categorias “ideologia” e “hegemonia”. Estas, o marxismo e a organização política, ao contrário do aventado, permanecem atuais e necessárias para a compreensão e a condução da luta política.

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Publicado

09/11/2021

Como Citar

ARAÚJO VALENÇA, D. As Jornadas de Junho de 2013 e a Atualidade do Marxismo. Revista Cronos, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 25–47, 2021. DOI: 10.21680/1982-5560.2020v21n1ID26609. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/26609. Acesso em: 29 mar. 2024.