O K-100 compartilhado: jovens, tecnologias e gestão da experiência migratória

Autores

  • Paula Christofoletti Togni Instituto Universitário de Lisboa

Resumo

O uso da internet e das redes sociais virtuais como campo e/ou ferramenta de pesquisa é cada vez mais recorrente nas ciências sociais. No campo de estudos sobre as migrações internacionais, recentemente, alguns pesquisadores têm assinalado  a importância  destas ferramentas/campos que passam a ser encarados como parte dos fluxos contínuos entre as sociedades de origem e destino (Schrooten, 2009).  No presente artigo, ainda que de forma exploratória, inicio  uma discussão sobre a importância metodológica da internet e das redes sociais virtuais na realização de uma etnografia multisituada (Marcus, 1995) que percorreu os trajetos transnacionais de 26 jovens oriundos de uma cidade de pequeno porte do estado de Minas Gerais - Mantena - que vivem ou já viveram anteriormente em Portugal - Lisboa, em um bairro periférico nomeado como Cacém. Foi através da internet e das redes sociais virtuais que foi possível compreender o significado simbólico e material dessa imigração, a maneira como os projetos migratórios dos jovens são geridos, bem como, apreender a forma como os lugares e os  “mundos possíveis” (Appadurai, 1996) são criados  e compartilhados. 

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Biografia do Autor

Paula Christofoletti Togni, Instituto Universitário de Lisboa

Doutoranda em Antropologia do Centro em Rede de Investigação em antropologia, CRIA.

http://cria.org.pt/site/

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Publicado

06/04/2013

Como Citar

TOGNI, P. C. O K-100 compartilhado: jovens, tecnologias e gestão da experiência migratória. Revista Cronos, [S. l.], v. 12, n. 2, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3364. Acesso em: 20 abr. 2024.