INSURGÊNCIAS FEMININAS NA POESIA DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS ANOS 1970
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2022v23n1ID34435Palavras-chave:
corpo, erotismo, literatura de autoria feminina, poesia de língua portuguesaResumo
A partir da década de 1970, sobretudo, e no rastro da segunda onda do feminismo, emergiram nas literaturas de língua portuguesa obras marcantes que ousaram confrontar o cânone, revelando um modo poético de escrita marcadamente feminino. Este trabalho tem seu olhar para a poesia publicada em língua portuguesa e reflete sobre algumas das obras que representam não somente um marco, mas também uma ruptura e uma referência para as produções posteriores. Nesse recorte, o estudo busca uma poesia que representa o sujeito feminino a partir de temáticas consideradas tabus: o corpo, o erotismo, o desejo das mulheres. Assim, considera como marcos da insurgência poética as seguintes publicações: em 1971, em Portugal, Minha senhora de mim, de Maria Teresa Horta; e em 1976, no Brasil, Bagagem, de Adélia Prado. Já em relação aos países africanos de língua portuguesa, cuja independência ocorreu na sequência da Revolução dos Cravos (1974), toma como referência: em relação a São Tomé e Príncipe, a poesia de Alda do Espírito Santo, publicada em É nosso o solo sagrado da terra – Poesia de protesto e luta de 1978; no tocante a Moçambique, a poesia de Noémia de Sousa, publicada inicialmente em jornais e revistas, reunida em livro somente no século XXI; em relação a Angola, a poesia de Paula Tavares publicada em Ritos de passagem, em 1985.
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