LITERATURA E CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA
a sociabilidade capitalista no romance O dinheiro de Émile Zola
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2025v26n1ID37521Palavras-chave:
Émile Zola, Dinheiro, Economia Política, LiteraturaResumo
Objetivamos, com o presente artigo, realizar uma reflexão em torno do romance O dinheiro, de Émile Zola, a partir da Crítica da Economia Política. Para tal, realizamos um levantamento bibliográfico sobre a crítica da Economia Política desenvolvida por Karl Marx, com o intuito de apreendermos as especificidades do dinheiro no modo de produção capitalista e, com esta base, analisar a obra de Zola do ponto de vista crítico. Nossos principais resultados indicam a especificidade de um tempo histórico de transformações no capitalismo mundial, com estabelecimento dos monopólios e ascensão dos bancos e do capital financeiro como fração dominante
das relações capitalistas. Outro elemento de destaque é o fetiche em torno do dinheiro que se autonomiza diante dos sujeitos de modo a cristalizar uma aparência de especulação e busca pela acumulação e pela obtenção de mais dinheiro, enquanto em essência há uma concentração de recursos nas classes dominantes.
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