As marchas populares de Lisboa e os media: um olhar na perspectiva das epistemologias do Sul

Autores

  • Élmano Ricarte Azevêdo Souza
  • Rita Maria Brás Pedro Figueiras

Resumo

Apresentam-se diretrizes de uma investigação em curso na comunicação diante
do fenômeno das Marchas Populares de Lisboa, principal elemento da cultura
popular das Festas de Lisboa, cuja realização dá-se no mês de junho, no contexto social profano e sagrado em homenagem aos Santos Antônio, João e Pedro (dias 13, 24 e 29 de junho respectivamente). Com base teórico-metodológica na Mediatização e na Folkcomunicação, o estudo segue o método da Fotocartografia Sociocultural (Nobre, 2011) que se apoia principalmente nas técnicas da entrevista e de observação para compreender como se dá a construção do mundo mediatizado das Marchas Populares de Lisboa.
Tomamos como ponto de partida um olhar centrado na emancipação das Marchas na relação com os media. Elas realizam por si só um ato de comunicar sobre os modos de vida, os costumes e tradições, a economia, a cultura, isto é, os aspectos socioculturais de suas comunidades. E, em seu relacionamento com os media, observamos a possibilidade de novos horizontes para aquelas coletividades. Vamos assim, ao encontro de uma Epistemologia do (Santos, 2009), e de uma Ecologia de Saberes (Santos, 2006).

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Publicado

03/06/2017

Como Citar

AZEVÊDO SOUZA, Élmano R.; FIGUEIRAS, R. M. B. P. As marchas populares de Lisboa e os media: um olhar na perspectiva das epistemologias do Sul. Revista Cronos, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 131–149, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/11485. Acesso em: 24 abr. 2024.