ASCENSÃO PACÍFICA DA CHINA OU NOVA ERA DE CONFLITOS ENTRE POTÊNCIAS?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2023v24n2ID35311Palavras-chave:
República Popular da China, Capitalismo, MarxismoResumo
Nesse artigo buscamos explorar as coordenadas concretas da disputa entre Estados Unidos e China. Examinamos as particularidades desse conflito como uma etapa da nova rivalidade entre potências, dentro do esgotamento do ciclo neoliberal herdado da Guerra Fria. Buscamos realizar um contraponto crítico à tese da suposta multipolaridade benigna, segundo a qual a disputa hegemônica no capitalismo pode se dar sem comoções militares e revolucionárias, e que apresenta a China de Xi Jinping como uma alternativa progressista diante da violência do imperialismo estadunidense. Sustentamos que a eventualidade de um conflito aberto entre ambas as nações, no contexto dessa rivalidade entre potências capitalistas dissimilares, apresenta um quadro retrógrado para a humanidade, e não exibe um campo progressista a defender. Indicamos, portanto, a importância do fator da luta de classes na China e da solidariedade dos seus trabalhadores com os povos oprimidos no mundo como componente irredutível para uma saída independente das políticas levadas adiante em Washington e Pequim.
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