UMA ANÁLISE CRÍTICA DE ADAM SMITH EM PEQUIM
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2023v24n2ID35925Palavras-chave:
China, Estados Unidos, hegemonia, imperialismo, sistema internacionalResumo
Giovanni Arrighi, economista e historiador italiano, foi, sem dúvida, um dos mais importantes expoentes da corrente teórica conhecida como sistema-mundo. Sua última obra, intitulada Adam Smith em Pequim Origens e Fundamentos do Século XXI, de 2007, um ano antes de seu falecimento, foi publicada em um momento em que a situação internacional estava – e vale dizer, segue estando – marcada por novas tensões. Ainda que Giovanni Arrighi não tenha vivido para ver os desdobramentos da crise econômica de 2008, o recrudescimento das tensões entre a China e os Estados Unidos, ou ainda o surgimento de uma nova direita internacional, os questionamentos postos em sua última obra são úteis para pensar em que direção pode se dar um reordenamento do sistema internacional. Neste artigo, a tese de ascensão pacífica chinesa como potencial novo hegemon e provável promotor de uma nova ordem, multipolar e menos belicosa é analisada criticamente a partir de considerações postas pelas vertentes derivadas da teoria do imperialismo, além de uma avaliação da constituição de classes da China moderna.
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