Os Rastros da tradição Sertaneja nos relatos de viagem de Câmara Cascudo
Palavras-chave:
Sertão, literatura de viagem, tradição, rastros,Resumo
Esta pesquisa tem por objetivo identificar a presença de rastros da cultura sertaneja em crônicas do livro Viajando o Sertão (1934) de Luís da Câmara Cascudo. Como aportes teóricos foram centrados estudos em Sedlmayer; Ginzburg (2012); Willians (1997) e Ricoeur (2007) que tratam da teoria do rastro e memória, dentre outros autores que trabalham com questões de literatura e sociedade. Pela extensão do livro e a quantidade de textos, optamos por fazer um recorte escolhendo três crônicas para análise, são elas: Temas açuenses, José Leão, fazedor de “santos”; Em defesa da cozinha sertaneja; Lembranças de Patu; estas foram selecionadas, porque permitem uma melhor compreensão da aplicação dessa teoria. Encontramos nesses textos o sertão como um local que conserva a tradição, e os rastros encontrados dizem respeito a questões religiosas, de culinária, arte, dentre outros. Com esse trabalho conseguimos conhecer um pouco mais do cotidiano e cultura sertaneja, bem como identificamos exemplos de vestígios do passado na época em que os relatos foram escritos e que, em sua grande maioria, ainda preservados atualmente.
José Igo Costa Guedes é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL/UFRN)