DESLOCAMENTOS PARA O SUL

a experiência de transformação de si suscitada pelo jogo-ritual

Autores

  • Saulo Vinícius Almeida Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21680/2595-4024.2020v3n1ID20226

Resumo

Proponho no presente artigo, uma reflexão sobre o deslocamento rumo a uma prática de criação e a uma poética decoloniais realizadas pelo grupo potiguar Arkhétypos. Para tanto, centro minha análise nos espetáculos Gosto de Flor e Revoada, apresentando de que maneira o jogo-ritual exige uma mudança de postura ética e da percepção dos atores e do público envolvidos no acontecimento, rompendo o horizonte de sentidos criado e imposto por aqueles que detêm o poder, possibilitando assim a resignificação dos eventos vivenciados. Partindo de uma escrita autoetnográfica, reflito sobre o deslocar físico e simbólico que o jogo-ritual do grupo Arkhétypos exigiu de mim, todas as vezes em que assisti a uma de suas obras.

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Biografia do Autor

Saulo Vinícius Almeida, Universidade de São Paulo

Ator e diretor teatral. Mestrando em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Bacharel em Teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Integra o Laboratório de atuação LAt!, coordenado pela prof. Dra. Alice Kiyomi Yagyu e locado na Escola de Comunicações e Artes da USP e o Grupo de Estudos em Estética Contemporânea, coordenado pelo prof. Dr. Ricardo Fabbrini e locado no Departamento de Filosofia da USP. Seus estudos concentram-se nas relações entre mitologia, psicologia analítica, religiosidade, performance e pedagogia teatral.

Publicado

16-07-2020

Como Citar

ALMEIDA, S. V. DESLOCAMENTOS PARA O SUL: a experiência de transformação de si suscitada pelo jogo-ritual. Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 171–190, 2020. DOI: 10.21680/2595-4024.2020v3n1ID20226. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/20226. Acesso em: 23 jun. 2024.