ARTIVISMO RESPIRATÓRIO

UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO REMOTA NO PAÍS IRRESPIRÁVEL

Autores

  • Denise Pereira Rachel CIEJA Ermelino Matarazzo
  • Diego Alves Marques USP
  • Bárbara Kanashiro Mariano USP

DOI:

https://doi.org/10.21680/2595-4024.2020v3n2ID22725

Resumo

Este artigo discute as implicações éticas, estéticas, políticas e educativas da ação Respirações (ALTSHULER, 2008; RACHEL, 2014). Trata-se de uma abordagem em educação remota realizada pelo Coletivo Parabelo com o CIEJA Ermelino Matarazzo, no intuito de mantermos vivos os vínculos entre professores, estudantes e a escola pública durante a crise sanitária e política que assola o país (MBEMBE, 2020). Nesse viés, apresentamos a noção de artivismo respiratório como uma crítica ao corrente processo de normalização da vida digital (GIORGI, 2020) no âmbito da educação básica pública.

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Biografia do Autor

Denise Pereira Rachel, CIEJA Ermelino Matarazzo

Doutora em Arte e Educação pelo Instituto de Artes da UNESP (2019) por meio da tese "Escrever é uma maneira de sangrar: estilhaços, sombras, fardos e espasmos autoetnográficos de uma professora performer". Mestre em Arte e Educação pela UNESP (2013), através da pesquisa intitulada "Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor performer". Possui graduação em Educação Artística - habilitação em Artes Cênicas pela UNESP (2003). Atuou como tutora do curso de Pedagogia semipresencial da Unesp/UniCeu. Integra o grupo de estudos Performatividades e Pedagogias, coordenado pela Profª Drª Carminda Mendes André. Atualmente é professora de artes na rede municipal de ensino de São Paulo e integrante do Coletivo Parabelo de performance urbana. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Cênicas, Performance e Arte Educação.

Diego Alves Marques, USP

Performer, professor e pesquisador integrante do Coletivo Parabelo desde 2005, onde investiga relações entre corpo, performance, cidade, política e educação. É bacharel em Comunicação das Artes do Corpo, na linha de formação em Performance, pela PUC/SP, com bolsa de estudo financiada pelo PROUNI (2014). Na mesma instituição, realizou o projeto de iniciação científica Errar/Performar: performador como errante urbano, performance como errância urbana, com bolsa de pesquisa financiada pela PIBIC-CEPE (2012-2013) e orientação da Profª Dra. Maria Gabriela Teixeira Pinto Imparato. Ainda na referida instituição, foi membro do corpo editorial da revista Vértebo (2014), co-organizador dos Encontros das Artes do Corpo (2014) e estudante do Grupo de Estudos da Performance, coordenado pelo Prof Dr. Lúcio Agra (2011-2014) e do Núcleo de Estudos Criação_Artes coordenado pela Profa. Dra. Maria Gabriela Carneiro Teixeira Pinto Imparato (2011-2014). É mestre em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP, onde desenvolveu a dissertação de mestrado Experiências Erráticas: pistas para a desobediência das performances corporais cotidianas urbanas (2017), com bolsa de pesquisa financiada pela CAPES e orientação da Profª Dra. Carminda Mendes André. Na mesma instituição, ministrou o curso de extensão Corpos Urbanos Erráticos: Formas Errantes (2015), Tradição das Vanguardas (2016) e Traição das Vanguardas (2016), organizou o evento Intervenção Urbana e Educação (2015) e também participa do grupo de pesquisa Pedagogias e Performatividades coordenado pela Profª Dra. Carminda Mendes André, desde 2015. É doutorando em artes cênicas pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da ECA-USP, onde desenvolve a pesquisa Corpos Urbanos Erráticos: rupturas na texturologia pedestre da cena urbana, sob a orientação da Profª Dra. Maria Helena Franco de Araujo Bastos (2018), com bolsa de pesquisa financiada pela FAPESP. Na mesma instituição, foi membro do corpo editorial da revista Aspas (2018-2019) e participa do grupo de pequisa Laboratório de Dramaturgias do Corpo - LADCOR desde 2018 . Atualmente, desenvolve o projeto artístico pedagógico Erratórios e participa como artista convidado no Núcleo Artístico Vera Sala. Áreas de atuação: Políticas do corpo; Performance Urbana; Teatro Contemporâneo; Dança Contemporânea e Arte como Educação.

Bárbara Kanashiro Mariano, USP

Graduada e licenciada em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Foi estudante do Grupo de Estudos em Arte Conceitual e Conceitualismos no Museu (GEACC), coordenado pela Profa. Dra. Cristina Freire no Museu de Arte Contemporânea da USP. Nesta mesma instituição realizou a iniciação científica intitulada O Corpo, a Casa, a Terra: por uma Arqueologia do Presente na obra de Letícia Parente, sob orientação da Profa. Dra. Cristina Freire. Atualmente é mestranda em Artes Visuais pelo PPGAV da ECA USP, onde desenvolve a pesquisa Formas fluxus - partitura, performance e pedagogia com a orientação da Profa. Dra. Dália Rosenthal. É performer integrante do Coletivo Parabelo, no qual pesquisa relações entre corpo, performance, cidade e educação.

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Publicado

10-01-2021

Como Citar

PEREIRA RACHEL, D.; ALVES MARQUES, D.; KANASHIRO MARIANO, B. . ARTIVISMO RESPIRATÓRIO: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO REMOTA NO PAÍS IRRESPIRÁVEL. Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 18–45, 2021. DOI: 10.21680/2595-4024.2020v3n2ID22725. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/22725. Acesso em: 21 dez. 2024.