Carta aberta para Vovó

A Dança do Cachimbo e do café Preto

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21680/2595-4024.2024v7n1ID36357

Abstract

Even if I used every word to try to translate the meaning of the love I inherited from my grandmother, it would still be a failure to transcribe what resides in the ancestry that keeps me going. This article proposes to detail the creative process of a performance that was presented in Aracaju-SE, as a way of paying homage to my grandmother. I present the grandiosity of the emotional memories that my “eldest” gave to the Orisás, who in turn made it possible for me to exist in the world. Through this choreographic composition, I try to weave connections between ancestry and religiosity through body symbolism (SANTOS, 2002). In this description, I propose to reflect on how the power of the cachimbada of the old black men, the modeling of man by the clay of Nanã, and my creation by voinha, were able to artistically enable a dance of transformations, scratched by the point of possibility and the unfinished, thus making it possible to revive the mandingas filled with the teachings of my ancestors, for another artistic production of my tomorrow (RUFINO, 2023).

Keywords: PERFORMANCE, COREOGRAPHIC COMPOSITION, DANCE, ANCESTRALITY, MEMORIES.

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Author Biography

Carlos Henrique Vidal da Silva, Univerisdade Federal de Uberlândia

Licenciado em Dança pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde desenvolveu o projeto de extensão "Boca 07", voltado à representação da cultura afro-brasileira para a cena, explorando simbologias e signos dos Orixás e das entidades afro-religiosas. Seu interesse acadêmico e artístico abrange temas como construção e composição coreográfica, análise de espetáculos, corporeidade em cena, dramaturgia, linguagens de movimento e pedagogia do ensino afro-brasileiro. Sua conexão com essa temática teve início aos 14 anos, ao integrar o grupo Um Quê de Negritude, em Aracaju-SE. Em 2023, atuou como professor voluntário no Departamento de Dança em Sergipe, onde ministrou os componentes curriculares "Africanais I e II" e "Cinema e Dança" ao longo de dois períodos letivos. Também colaborou com a Nu Tempo Dance Company e a escola de balé clássico Célia Duart, onde participou de espetáculos como "Raízes" (2018), "Dreams" (2018), "Feira do Caju" (2023) e "Aladim" (2020). Nesse mesmo ano, também ministrou aulas de Dança Afro e Contemporânea no espaço da Nu Tempo Dance Company. Com apresentações em diversos eventos no estado e trabalhos como coreógrafo em diferentes escolas em Sergipe, Carlos Henrique sempre traz à cena temas relacionados às raízes africanas e à cultura local. Atualmente, é mestrando em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia, onde integra a linha de pesquisa "Estudos em Artes Cênicas - Conhecimentos e Interfaces da Cena".

Published

02-11-2024

How to Cite

VIDAL DA SILVA, C. H. Carta aberta para Vovó: A Dança do Cachimbo e do café Preto. Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 160–171, 2024. DOI: 10.21680/2595-4024.2024v7n1ID36357. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/36357. Acesso em: 3 dec. 2024.