Vibrations autistiques
Gestes éthico-sensoriels pour un art de la convivialité
DOI :
https://doi.org/10.21680/2595-4024.2025v8n2ID40499Résumé
Ce travail propose la neurodivergence autistique comme une clé sensible et critique pour les études en art de la performance. À partir de mon expérience, j’explore comment la sensibilité autistique ne fonctionne pas comme une déficience, mais comme une force de création et de lien. En questionnant les conventions sociales en tant que performances normatives (BUTLER, 2016), je propose les vibrations autistiques comme un écart éthico-esthétique face aux artifices de la normalité et de l’adaptabilité. En dialogue avec l’opacité (GLISSANT, 2021) et les gestes mineurs (MANNING, 2016), je spécule sur certains aspects de ces vibrations : intensités sensibles ; pensée non linéaire et associative ; implication multi-espèces et multi-matières comme geste pré-signifiant et critique des normes neurotypiques liées au productivisme néolibéral. Je propose ainsi les vibrations autistiques comme un dispositif politico-relationnel pour des pratiques performatives engagées dans des poétiques de la convivialité.
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© nadiana carvalho 2025

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