PLANTAR, REGAR E COLHER: A CULTURA PERIFÉRICA NO DOCUMENTÁRIO AMARELO - É TUDO PRA ONTEM
Resumo
O texto propõe uma reflexão sobre o documentário “AmarElo – É Tudo Pra ontem” (2020), dirigido por Fred Ouro Preto que explora todo o processo de criação do projeto AmarElo, do músico e militante negro, Emicida. O filme parte do show homônimo, realizado no Theatro Municipal de São Paulo, no ano de 2019, para problematizar a história da cultura negra e periférica no Brasil. O artigo dialoga com as ideias de D’Andrea (2022), Almeida e Jesus (2021) e Fanon (1997). Acreditamos que o documentário constrói uma narrativa crítica aos processos colonialistas que ao longo da história do Brasil procuraram silenciar e apagar a contribuição de negras e negros na fundação e construção do país. Se as culturas negras brasileiras foram periferizadas e colocadas à margem do poder econômico, político e simbólico, Emicida aponta a periferia e a cultura negra para o centro do protagonismo cultural e político brasileiro.
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