Povos indígenas no crepúsculo setecentista na capitania do Ceará: “invisibilidade”, agência indígena e reelaboração cultural.

Autores

  • Lígio de Oliveira Maia Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

Ceará, história colonial, povos indígenas, política pombalina.

Resumo

Em contraste com o discurso oficial da inexistência dos índios no Ceará, no século XIX, é possível perceber de forma bastante clara uma continuidade de reafirmação identitária desses povos ao longo do período colonial e no império. Para os objetivos deste texto, contudo, far-se-á uma análise histórica da experiência indígena no final do século XVIII e início da centúria seguinte sob a política pombalina apontando, apesar de lacunas documentais, a agência indígena na capitania do Ceará; e como se verá, eles mantiveram em diferentes contextos sua distinção social em relação aos moradores não índios comprovando a falácia do desaparecimento e da mistura, enfim, de sua “invisibilidade”.

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Biografia do Autor

Lígio de Oliveira Maia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Adjunto do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CCHLA/UFRN), com pesquisas na Área de História Moderna e História Indígena e do Indigenismo.

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Publicado

17-10-2015

Como Citar

MAIA, L. de O. Povos indígenas no crepúsculo setecentista na capitania do Ceará: “invisibilidade”, agência indígena e reelaboração cultural. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 15, n. 35, p. 111–136, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/7416. Acesso em: 26 abr. 2024.