(Des) Venturas Lusitanas às margens do Ocidente ou a partilha simbólica do mundo

Autores

  • João Gilberto S. Carvalho
  • Veronica de Jesus Gomes

Palavras-chave:

Modernidade, História lusitana e brasileira, Alteridade

Resumo

O artigo discute a inserçáo lusitana na partilha simbólica do mundo realizada ao tempo da modernidade. A base para a análise sáo textos clássicos que nos permitem discernir o complexo processo de engenharia simbólica produtor de alteridades no Ocidente. A utilizaçáo do conceito de representaçáo em sua versáo historiográfica - Chartier (1990) - e psicossociológica - Moscovici (2003) - nos permitiu expressar o fenômeno da modernidade em fatos históricos e náo apenas nas habituais digressões teóricas. A pesquisa teve como foco o estabelecimento da Casa de Avis e a Tomada de Ceuta para desconstruir as simplificações habituais com que tais fenômenos sáo tratados habitualmente. Foi possível concluir que grande parte das questões e problemas identitários brasileiros estáo ancorados na complexa engenharia simbólica moderna, ainda que náo haja consenso quanto ao significado de moderno ou modernidade.



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Publicado

07-12-2010

Como Citar

CARVALHO, J. G. S.; GOMES, V. de J. (Des) Venturas Lusitanas às margens do Ocidente ou a partilha simbólica do mundo. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 11, n. 27, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/838. Acesso em: 29 mar. 2024.