(Des) Venturas Lusitanas às margens do Ocidente ou a partilha simbólica do mundo
Palavras-chave:
Modernidade, História lusitana e brasileira, AlteridadeResumo
O artigo discute a inserçáo lusitana na partilha simbólica do mundo realizada ao tempo da modernidade. A base para a análise sáo textos clássicos que nos permitem discernir o complexo processo de engenharia simbólica produtor de alteridades no Ocidente. A utilizaçáo do conceito de representaçáo em sua versáo historiográfica - Chartier (1990) - e psicossociológica - Moscovici (2003) - nos permitiu expressar o fenômeno da modernidade em fatos históricos e náo apenas nas habituais digressões teóricas. A pesquisa teve como foco o estabelecimento da Casa de Avis e a Tomada de Ceuta para desconstruir as simplificações habituais com que tais fenômenos sáo tratados habitualmente. Foi possível concluir que grande parte das questões e problemas identitários brasileiros estáo ancorados na complexa engenharia simbólica moderna, ainda que náo haja consenso quanto ao significado de moderno ou modernidade.
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