Formação de comunidades quilombolas no Portal do Sertão da Bahia: um trânsito entre a escravidão e a liberdade no final do século XIX

Autores

  • Jucélia Bispo dos Santos UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)
  • Ludmilla Dias da Silva Membro da Comissão de Prerrogativas da OAB: Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Feira de Santana - BA , Brasil.

Palavras-chave:

Quilombos. Migração. Identidade. Território.

Resumo

Esse artigo objetiva evidenciar como ocorreu a formação de comunidades quilombolas no território do Portal do Sertão da Bahia, entre as duas últimas décadas que antecederam a abolição, em 1888, e os primeiros anos do século XX.  Nesse período citado, os quilombos cresceram rapidamente, pois eram o principal foco de atração dos negros que saiam dos engenhos do Recôncavo baiano.  A desestabilização político-econômica desse período ajudou nesse processo. A decadência dos engenhos de cana-de-açúcar, por exemplo, facilitou a migração dos escravos para as regiões que tinham terras públicas. Além disso, após a abolição da escravidão, as crises políticas em Salvador, capital da província, possibilitaram a fuga em massa dos egressos do cativeiro que viviam na área urbana.

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Biografia do Autor

Jucélia Bispo dos Santos, UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)

Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia, doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

01-05-2017

Como Citar

SANTOS, J. B. dos; DA SILVA, L. D. Formação de comunidades quilombolas no Portal do Sertão da Bahia: um trânsito entre a escravidão e a liberdade no final do século XIX. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 17, n. 39, p. 36–57, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/9964. Acesso em: 26 jun. 2024.