Em nome(s) da imprensa no Rio Grande do Norte:
o "caminho" escrito para a República (penúltima década do século XIX)
Resumen
O presente trabalho analisa a organização político-partidária presente na Província do Rio Grande do Norte na penúltima década do século XIX, mais especificamente no momento de clivagem entre Império e República (1889), a partir de suas relações com a imprensa escrita visibilizada pelas atuações de atores políticos em alguns periódicos (jornais). Para aquela cultura política, os nomes - sejam os dos jornais; os dos principais representantes da política partidária que militavam nos periódicos; e, os de algumas espacialidades com representações associadas aos periódicos ou àqueles atores -, podem e são analisados para além da compreensão das ações cotidianas na política, sendo também visibilizados por suas formações educações e pelos cabedais que dispunham. O trabalho orientado pelas discussões teóricas sobre o imaginário social e a linguagem, discutidos por Cornelius Castoriadis (1982), articulado ao diálogo com fontes escritas, que foram orientadas pela Nova História Política problematizada por René Rèmond (1996), constatou que, para esse recorte temporal, as lideranças políticas se apropriaram dos “espaços” da imprensa escrita para divulgar os seus interesses. Considerando que, nesse recorte temporal, os jornais eram os principais veículos de divulgação de ideologismos, procuramos conduzir o caminho histórico para a compreensão da instauração da República no Rio Grande do Norte a partir das denominações.
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