PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE BACABAL-MA, BRASIL, 2008-2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2024v10n2ID19238

Resumo

IntroduçãoA hanseníase é uma enfermidade infectocontagiosa que pode gerar desde a incapacidade as sequelas físicas quando não tratada precocemente.Objetivo Descrever o perfil epidemiológico da Hanseníase em Bacabal no estado do Maranhão. Métodos Trata-se de um estudo transversal, retrospectiva com abordagem quantitativa, sobre casos de hanseníase registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação no período de 2008 a 2017 sendo analisados por estatística descritiva. Resultados Foram diagnosticados 1.309 casos, na faixa etária de 20 a 34 anos (25,7%), sexo masculino (60,2%), raça/pretos (39,8%), com ensino fundamental (63,5%), ocupação de agropecuários (32,3%), atenção básica notificou a maioria dos casos (49,9%) e residiam na zona urbana (78,7%). Verificou-se que a classificação operacional predominante foi em casos Multibacilar (76%), na forma clínica dimorfa (60,9%), múltiplas lesões de 2 a 5 (33%), sem nervos afetados (60,6%) e os pacientes não tiveram nenhuma incapacidade física (45,5%). Apenas 43% dos casos realizaram a baciloscopia e a poliquimioterapia Multibacilar com 12 doses predominou com 75,8% nos casos diagnosticados. A maioria dos casos eram classificados como novos (77,8%), foram detectados por demanda espontânea (38,5%) e mais da metade foram curados (80,3%). Conclusão A hanseníase é uma doença endêmica na região se configurando um problema saúde pública devido a elevada magnitude dos casos. Ressalta-se a importância da realização de atividades educativas com enfoque na prevenção através da busca ativa para o diagnóstico precoce; no intuito de rastrear casos e contatos na comunidade a fim de reduzir as sequelas físicas sendo um fator determinante para o enfrentamento da doença.

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Biografia do Autor

Alyce Irene da Silva Gomes, Universidade Estadual do Piauí, Campus Parnaíba

Enfermeira. Graduada pela Universidade Estadual do Piauí, Campus Parnaíba; Discente do programa de bolsas de iniciação científica/PIBIC/UESPI.

Joelson dos Santos Almeida, Escola de Saúde Pública do Estado do Maranhão/ESP-MA

Enfermeiro. Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará. Mestre em Saúde e Ambiente pela Universidade Federal do Maranhão. Docente do Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Escola de Saúde Pública do Estado do Maranhão/ESP-MA.

Karla Michelle Salvino Gadelha, Universidade Estadual do Piauí/UESPI, Campus Parnaíba

Graduanda no Bacharelado em Enfermagem na Universidade Estadual do Piauí/UESPI, Campus Parnaíba.

Thallyson Jaryelson Soares de Sousa, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Enfermeiro. Graduado pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Centro de Estudos Superiores de Bacabal/CESB. Especialista em Saúde da Família pela Faculdade Gianna Beretta.

Luciano Novais de Paula, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Enfermeiro. Graduado pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Centro de Estudos Superiores de Bacabal/CESB. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade Gianna Beretta.

Lucas Daniel Batista Lima, UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Piauí. Mestre e Doutorando no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba.

Maria Beatriz Pereira da Silva, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Enfermeira. Docente Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Centro de Estudos Superiores de Bacabal/CESB.

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Publicado

29-08-2024

Como Citar

GOMES, A. I. da S.; ALMEIDA, J. dos S.; GADELHA, K. M. S. .; SOUSA, T. J. S. de; PAULA, L. N. de .; LIMA, L. D. B.; SILVA, M. B. P. da . PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE BACABAL-MA, BRASIL, 2008-2017. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 1–20, 2024. DOI: 10.21680/2446-7286.2024v10n2ID19238. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/19238. Acesso em: 11 out. 2024.