DENOSUMABE E OSTEONECROSE DOS MAXILARES: O QUE O CIRUGIÃO-DENTISTA PRECISA SABER?

Autores

  • Rebeca Carolina Moraes Dantas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
  • Aline Santos da Silva Faculdade de Ilhéus, Centro de Ensino Superior

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2022v8n3ID29053

Resumo

Introdução: O Denosumabe é um fármaco antirreabsortivo indicado para o tratamento de osteoporose e doenças ósseas metastáticas. O seu uso está associado ao desenvolvimento de reações adversas em diferentes órgãos, como a osteonecrose dos maxilares, que é o evento adverso de interesse para a área odontológica. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o mecanismo de ação do Denosumabe no tecido ósseo e destacar a importância do cirurgião-dentista na prevenção, no diagnóstico e tratamento da osteonecrose nos maxilares. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa elaborada em duas etapas: inicialmente realizou-se uma busca sistemática de artigos publicados entre os anos 2012 a 2022, sobre a osteonecrose em pacientes que fazem uso do Denosumabe nas plataformas de dados Pubmed, Scielo, BVS e Google Acadêmico. Em seguida, foi feita uma seleção de partes relevantes para a pesquisa, uma leitura analítica e a organização das informações coletadas pertinentes a cada tópico da pesquisa. Resultados: O Denosumabe atua inibindo a ligação da citocina RANKL ao seu receptor RANK, tal mecanismo de ação reduz o processo de reabsorção óssea execessiva. As osteonecroses podem apresentar-se em diferentes níveis de estadiamento e caracterizam-se como área de exposição óssea necrótica na região maxilofacial, permanecendo por mais de oito semanas e sem histórico de radioterapia ou doença metastática evidentes nos maxilares. Alguns fatores predispõem o desenvolvimento das osteonecroses, entre eles: procedimentos odontológicos cirúrgicos. Ainda não existe um protocolo de tratamento definitivo, entretanto, modalidades terapêuticas coadjuvantes são administradas de acordo com a condição clínica do paciente. Conclusões: O exame clínico deve ser minucioso, atentando-se a qualquer alteração na cavidade bucal, às doenças preexistentes e às medicações utilizadas pelo paciente. Em todos os casos deve-se, realizar orientações de higiene oral e adequação do meio bucal previamente ao tratamento oncológico e ao uso de drogas antirreabsortivas.

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Biografia do Autor

Aline Santos da Silva, Faculdade de Ilhéus, Centro de Ensino Superior

Aline Santos da Silva - Discente do curso de Odontologia da Faculdade de Ilhéus, Centro de Ensino Superior, Ilhéus, Bahia. E-mail: a.line15@hotmail.com 

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Publicado

29-10-2022

Como Citar

MORAES DANTAS, R. C.; SANTOS DA SILVA, A. . DENOSUMABE E OSTEONECROSE DOS MAXILARES: O QUE O CIRUGIÃO-DENTISTA PRECISA SABER?. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 1–19, 2022. DOI: 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID29053. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/29053. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Revisão Integrativa