O PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA ANTES E APÓS ADESÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n3ID20426Resumo
Introdução: Com o intuito de ampliar o acesso e a qualidade da atenção básica, o Ministério da Saúde lança o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica PMAQ-AB, um sistema de avaliação organizado em três fases distintas, conectado ao incremento de recursos para a Atenção Básica que visa estruturar o processo de trabalho dos profissionais que atuam nesse nível de atenção. Objetivo: Identificar, na percepção dos profissionais da Atenção Básica, as mudanças produzidas no seu processo de trabalho após a implantação do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica-PMAQ/AB. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa, em um município do estado do Rio Grande do Norte. Os participantes do estudo foram os profissionais de nível superior da atenção básica. Utilizou-se da técnica de grupo focal e os dados analisados quanto ao conteúdo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da saúde do Trairi - FACISA, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte–UFRN. Resultados: Na percepção dos profissionais a implantação do PMAQ aconteceu sem a participação dos mesmos. Poucos participantes relatam ter reuniões com a equipe para discutir o processo de trabalho e melhoria dos indicadores, mas, reconhecem que o PMAQ promoveu mudanças na organização das ações. Como desafios identificou-se alcançar os indicadores que o Programa preconiza, especialmente o monitoramento e avaliação. Foi identificado como avanço os livros de registros e como retrocessos a falta de atualização para os profissionais, além de autoavaliarem a saúde bucal frágil. Conclusões: O PMAQ é importante para a melhoria da atenção básica no SUS; a gestão necessita favorecer o apoio às equipes com gestão participativa, fornecer aperfeiçoamento aos profissionais da ESF, empoderar os trabalhadores para que possam participar como sujeitos ativos na construção de um modelo de gestão participativa.
Palavras-Chave: Atenção Primária à Saúde; Planejamento em saúde; Saúde pública.
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