EXAME CITOPATOLÓGICO DO COLO UTERINO: DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES EM UM MUNICÍPIO NORDESTINO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n3ID20698Resumo
Introdução: O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde pública na população feminina brasileira e seu diagnóstico precoce aumenta consideravelmente a probabilidade de cura. A taxa de cura é próxima aos 100%, demonstrando que medidas preventivas, como o exame Papanicolau, são fundamentais para prevenção desse problema. Objetivo: O objetivo desse estudo foi descrever os resultados dos exames citopatológicos em mulheres de 25 a 64 anos no Município de Mossoró/RN. Metodologia: Levantamento retrospectivo analítico dos exames citopatológicos cadastrados no banco de dados do Sistema de Informação do Câncer de Colo de Útero (SICOLO) entre o período de 2014 e 2019 para o seu perfil epidemiológico. Resultados: Um total de 46606 casos foram incluídos e analisados. Houve uma tendência de aumento na realização dos testes ao longo dos anos. 83,8% dos casos representam células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US). 70% das lesões intraepiteliais escamosas (LIS) foram diagnosticadas como sendo de baixo grau (LISL). Não houve diagnóstico citopatológico de carcinoma de células escamosas e apenas 2 casos de adenocarcinoma in situ. Conclusões: Mossoró segue um padrão nacional de maiores resultados celulares atípicos representados por ASC-US e LSIL. Resultados sugestivos de alto grau de malignidade existem em menor frequência nos exames preventivos e necessitam ser avaliados por exames mais invasivos.
Palavras-Chave: Neoplasias do colo do útero; Teste de Papanicolaou; Saúde da Mulher.
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