MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇAS HIPERTENSIVAS NO PIAUÍ

Autores

  • Elton Filipe Pinheiro de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI
  • Andressa Lima Ramos
  • Malvina Thais Pacheco Rodrigues UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n1ID21859

Resumo

Introdução: A mortalidade materna é considerada um problema de saúde pública, tendo a hipertensão arterial como umas das principais causas obstétricas diretas. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da mortalidade materna por doença hipertensiva no Piauí, nos anos de 2007 a 2016. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, que utilizou informações de óbitos maternos relacionados à hipertensão da base de dados do Sistema de Informação da Mortalidade e de nascidos vivos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos dos anos de 2007 a 2016, no Piauí, disponíveis no DATASUS. Resultados: Dos 441 óbitos maternos, 103 (23,3%) foram relacionados à doença hipertensiva. A maioria dos óbitos ocorreu no interior do estado (86,4%), no ano de 2008 (20,4%), no hospital (88,3%), no puerpério (65,0%), sendo a eclâmpsia a principal causa de morte (67,0%). As mulheres que mais morreram foram as pardas (67,9%), casadas (29,1%)  e solteiras (29,1%), na faixa etária de 20 a 29 anos (40,8%) e com   8 a 11 anos de estudo (20,4%). A Razão de Mortalidade Materna para o período foi de 20,8 mortes/100 mil nascidos vivos.  Conclusões: As doenças hipertensivas constituem-se como uma das principais causas de óbito materno no Piauí, cuja implementação das políticas de enfrentamento vigentes não tem sido suficiente para determinar um padrão decrescente na ocorrência dos óbitos por essas causas.

 

Palavras-chave: Mortalidade materna. Hipertensão. Saúde da mulher.

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Publicado

10-08-2020

Como Citar

DE OLIVEIRA, E. F. P.; LIMA RAMOS, A. . .; THAIS PACHECO RODRIGUES, M. MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇAS HIPERTENSIVAS NO PIAUÍ. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 92–107, 2020. DOI: 10.21680/2446-7286.2020v6n1ID21859. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/21859. Acesso em: 28 mar. 2024.