INGESTÃO DE NUTRIENTES POR GESTANTES DA ATENÇÃO BÁSICA NO TOCANTINS
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2022v8n1ID25585Resumo
Introdução: Em decorrência de alterações no comportamento alimentar materno durante os trimestres gestacionais, além das variações diárias e sazonais, podem ocorrer alterações na ingestão de nutrientes, que impactam diretamente no resultado obstétrico, sobretudo durante o primeiro trimestre de gestação. Objetivo: investigar o consumo de nutrientes por gestantes adultas, assistidas na atenção básica de Palmas, Tocantins, buscando identificar precocemente desvios evitáveis por meio de orientações dietéticas pré-natais. Metodologia: o estudo investigou 50 mulheres em quatro dos sete territórios de saúde de Palmas, por meio de um recordatório que investigou o consumo alimentar nas 24 horas anteriores à entrevista. Foram estimados pelo Dietbox, a ingestão diária de energia, carboidratos, proteínas, lipídios totais, ferro, calciferol, folato e cobalamina sem considerar os nutrientes obtidos por meio da suplementação medicamentos. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for Social Sciences versão 23.0 (SPSS) por meio de estatísticas descritivas. Resultados: foram observados altos percentuais de inadequação da ingestão para todos os macros e micronutrientes estudados na população de gestantes. Destacaram-se 82% das gestantes com ingestões inadequadas de energia; 98% de inadequação para o ácido fólico e 94% para ferro e cobalamina. A ingestão diária de calciferol esteve inadequada em 100% das gestantes. Conclusão: o grupo de gestantes estudado está ingerindo nutrientes aquém do recomendado, estando o binômio mãe-filho sujeitos a resultados obstétricos indesejáveis, caso nenhuma intervenção seja realizada.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Ciência Plural ficam reservados os direitos autorais referente a todos os artigos publicados.