QUALIDADE DE VIDA, SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ADESÃO AO TRATAMENTO EM PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR

Autores

  • Pedro Felipe Marques Andrade UFRN
  • Karla Simone da Costa de Souza UFRN
  • Georgia Oliveira do Amaral UFRN
  • Emerson Arcoverde Nunes UFRN
  • Andrea Cristiane de Azevedo Ramos UFRN
  • Gabriel Queiroz Moura UFRN
  • Jayane Cristine Rodrigues de Brito UFRN
  • Wilton dos Santos Rocha UFRN
  • Maria Luiza Diniz de Sousa Lopes UFRN
  • Aurigena Antunes de Araujo UFRN https://orcid.org/0000-0001-9264-4695

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2022v8n1ID25741

Resumo

Introdução: Pacientes com depressão maior geralmente respondem ao tratamento com medicamentos antidepressivos, no entanto em 10% a 30% dos casos há apenas uma resposta parcial ou nenhuma resposta, entre os fatores que podem influenciar encontra-se o perfil das enzimas hepáticas metabolizadoras dos antidepressivos, tal como a CYP2C19. Objetivo: Investigar polimorfismos CYP2C19*2 ou CYP2C19*17 em pacientes com transtorno depressivo maior (TDM) tratados com citalopram ou escitalopram e verificar associações com adesão ao tratamento, sintomas de depressão e qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de um estudo de série de casos realizado com 29 pacientes com TDM. Amostras de sangue foram coletadas para genotipagem de CYP2C19 por discriminação alélica TaqMan®. Foram coletados dados sobre perfil demográfico e socioeconômico, adesão ao tratamento (escala de Morisky), sintomas de depressão (escala de Hamilton) e qualidade de vida (WHOQoL-BREF). Resultados: Havia quatro pacientes (13.8%) com polimorfismo CYP2C19*2 e 10 (34.4%) com CYP2C19*17. Houve maior prevalência de CYP2C19*17 em comparação com CYP2C19*2 (p>0.05). Em geral, nenhuma associação significativa de características socioeconômicas, demográficas e clínicas com os genótipos CYP2C19. A adesão moderada ao tratamento foi predominante nos pacientes CYP2C19*2 e CYP2C19*17 (p>0.05). Não foi observada associação entre sintomas de depressão e polimorfismos genéticos (p>0.05). Uma associação significativa entre o genótipo polimórfico CC do CYP2C19*17 com a satisfação com a saúde, enquanto o genótipo CT foi associado ao estado “nem satisfeito/nem insatisfeito” (p<0.05). A maioria dos indivíduos CYP2C19*2 e CYP2C19*17 relatou “necessidade de melhorar” em relação aos domínios físico, psicológico, social e ambiental (p>0.05). Conclusões: Os casos estudados apresentaram maior prevalência do polimorfismo CYP2C19*17, com moderada adesão ao tratamento. Muitos pacientes, mesmo sob efeito da medicação, apresentaram sintomas de depressão intensos a moderados, e relataram prejuízo na satisfação com a saúde.

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Biografia do Autor

Pedro Felipe Marques Andrade , UFRN

Departamento de Ciências Farmacêuticas

Karla Simone da Costa de Souza, UFRN

Laboratório de Biologia Molecular –LABIOMOL. Programa de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas.

Georgia Oliveira do Amaral, UFRN

Laboratório de Biologia Molecular –LABIOMOL. Departamento de Ciências Farmacêuticas

Emerson Arcoverde Nunes, UFRN

Depertamento de Medicina Clínica

Andrea Cristiane de Azevedo Ramos, UFRN

Departamento de Medicina

Gabriel Queiroz Moura, UFRN

Departamento de Medicina

Jayane Cristine Rodrigues de Brito , UFRN

Departamento de Medicina

Wilton dos Santos Rocha, UFRN

Departamento de Medicina

Maria Luiza Diniz de Sousa Lopes, UFRN

Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva

Aurigena Antunes de Araujo, UFRN

Programa de Pós-graduação em Ciências Odontológicas. Programa de Pós-graduação em Ciências  Farmacêuticas. Departamento de Biofísica e Farmacologia

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Publicado

25-10-2021

Como Citar

FELIPE MARQUES ANDRADE , P. .; SIMONE DA COSTA DE SOUZA, K.; OLIVEIRA DO AMARAL, G. .; ARCOVERDE NUNES, E. .; CRISTIANE DE AZEVEDO RAMOS, A. .; QUEIROZ MOURA, G. .; CRISTINE RODRIGUES DE BRITO , J. .; DOS SANTOS ROCHA, W. .; DINIZ DE SOUSA LOPES, M. L. .; ANTUNES DE ARAUJO, A. QUALIDADE DE VIDA, SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ADESÃO AO TRATAMENTO EM PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR . Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 8, n. 1, p. e25741, 2021. DOI: 10.21680/2446-7286.2022v8n1ID25741. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/25741. Acesso em: 26 abr. 2024.