PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS DE UM CENTRO DE ONCOHEMATOLOGIA DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2023v9n1ID27811Resumo
Introdução: O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias que acometem crianças e adolescentes devem ser estudadas separadamente, pois estas diferem dos tumores que acometem os adultos. Objetivo: Identificar os tipos de neoplasias mais frequentes na infância e adolescência e analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes. Metodologia: Estudo de transversal exploratório, de natureza aplicada com análise documental, realizado no Centro de Oncohematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (CEONHPE-HUOC). Foram incluídos crianças e adolescentes diagnosticados com neoplasia e tratados por terapia antineoplásica. Os critérios de exclusão foram crianças e adolescentes normorreativas e/ou com doenças sistêmicas; prontuários ilegíveis ou com falta de informações clínicas. Resultados: Identificou-se que 54,21% dos pacientes eram do sexo feminino, seguido por 44,86% do sexo masculino e apenas 0,93% não responderam ou não tiveram o sexo identificado. A faixa etária prevalente no estudo foi o de crianças de 5 a 14 anos (54,21%), ainda sobre o perfil dos pacientes, identificou-se que população autodeclarada como negra foi a mais prevalente representando 44,86% do total, seguido dos brancos com 43,93%. O diagnóstico que prevaleceu foi o de Leucemia Linfoide Aguda (LLA) (23,36%), seguido pela Retinoblastoma (7,48%) e pela Rabdomiossarcoma embrionário (6,54%), e consequentemente o local da neoplasia primária que prevaleceu foi a Medula óssea (27,10%) seguido do olho (10,28%), deste total nota-se que o tratamento antineoplásico mais utilizado foi a quimioterapia (40,19%) seguido da quimioterapia associada à radioterapia (12,15%) e pela quimioterapia associada a cirurgia (10,28%). Conclusões: A leucemia linfoide aguda foi a neoplasia mais frequente na infância e adolescência, com prevalência na idade entre 5 e 14 anos, no sexo feminino e na etnia negra. A terapia antineoplásica mais utilizada foi a quimioterapia, seguida da associação entre quimioterapia e radioterapia.
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