INTERNAÇÕES NA INFÂNCIA POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO NO BRASIL DE 2013 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2024v10n1ID31414Resumo
Introdução: As doenças do sistema respiratório se mostram como uma das causas mais preocupantes de internações hospitalares no país, ficando atrás somente das doenças cardiovasculares. Nessa perspectiva, o perfil das internações por doenças respiratórias em crianças permite observar os parâmetros desta problemática, fornecendo um conhecimento amplo acerca do processo saúde e doença nessa população. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das internações hospitalares por causas do aparelho respiratório em crianças de 0 a 9 anos no Brasil e regiões, entre os anos de 2013 e 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de tendência temporal, realizado no Brasil, a partir de dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares. A população escolhida para este estudo foram crianças de 0 a 9 anos de idade e o seu principal foco é o perfil das internações hospitalares de crianças no Brasil, por doenças respiratórias, nos últimos 10 anos. Os dados foram coletados em 26 de novembro de 2022. As variáveis dependentes do estudo são as internações de crianças de 0 a 9 anos por doenças do aparelho respiratório no Brasil e suas regiões. Já, como variáveis independentes, tem-se o tempo, do período de janeiro de 2013 a setembro de 2022, regiões e faixa etária. Resultados: Há uma tendência de queda das internações por causa respiratória até o ano de 2016, seguido de um crescimento gradativo até 2019. Entretanto, em 2020, a taxa de hospitalização reduziu drasticamente em todas as localidades. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste permaneceram com taxas maiores que o Brasil em todo o período estudado. A internação em menores de 1 ano representa o maior quantitativo de internações sendo a pneumonia a causa mais prevalente. Conclusões: As taxas de internação infantil por doenças respiratórias representam importante preocupação para saúde pública. Assim, destaca-se a relevância da efetividade da Atenção Primária à Saúde, que possui grande impacto no desfecho dos adoecimentos em crianças, especialmente das doenças respiratórias.
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