ANÁLISE COMPARATIVA DE QUALIDADE DE DADOS DE ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET E DADOS DO SATÉLITE GPM PARA O RN, BRASIL (2017)

Autores

  • Daniel Carlos Alves Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Silvio Braz de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Arielle Elias Arantes Universidade Federal do Ceará
  • Rodrigo de Freitas Amorim Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Carlos Wilmer Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21680/2177-8396.2022v34n3ID27489

Resumo

Compreender a dinâmica das chuvas é essencial para diferentes setores, incluindo o planejamento urbano. Logo, Estações Pluviométricas Automáticas (EPA) e Convencionais (EPC) e imagens de satélite auxiliam no registro de dados pluviométricos. Assim, teve-se o objetivo de realizar uma análise de qualidade dos dados de precipitação das EPA e EPC do INMET a partir de sua eficiência mensal no estado do Rio Grande do Norte (RN). Constatou-se que a correlação entre os dados das EPC com o GPM foi alta (r2=0,98) e inferior entre as EPA e GPM (r2=0,87). Já a distribuição espacial dessas informações teve alta similaridade em 2017, com maiores divergências na medida em que a eficiência se aproxima de 0%, sobretudo em meses com altas precipitações. Portanto, conclui-se que as EPC tiveram resultados mais satisfatórios e menor instabilidade do que as EPA, em comparação as imagens GPM.

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Biografia do Autor

Daniel Carlos Alves Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestrando no Programa de Pós Graduação em Geografia (PPGE) pela UFRN, na linha de pesquisa de Dinâmica Geoambiental, Riscos e Ordenamento do Território. É vinculado como pesquisador ao Laboratório de Processamento de Dados e Gestão Territorial (LAPROTER).

Silvio Braz de Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Atualmente é docente do Departamento de Geografia (DGE) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia - Mestrado Profissional (Geoprof) e do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGE/DGE) .

Arielle Elias Arantes, Universidade Federal do Ceará

Graduada em Ciências Ambientais, mestre em Geografia e Doutora em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás. Foi pesquisadora no Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás de 2009 a 2017, com participação em diversos projetos voltados para estudos da produtividade e da capacidade de suporte das pastagens, a partir do uso de séries temporais de imagens de resolução moderada. Atualmente conduz pesquisas avaliando os potenciais e limitações do uso de smartphones para determinar o posicionamento. Realiza pesquisas utilizando o SIG e análises de multicritério para a determinação de vagas de estacionamento em centros urbanos e para a determinação dos caminhos de serviço de menor custo para obras de terraplenagem.

Rodrigo de Freitas Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2008), Especialização em Gestão Ambiental Urbana pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pernambuco (2015), integrante do Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste Brasileiro (GEQUA) e do Laboratório de Geomorfologia do Quaternário da UFPE; auditor interno de Gestão Ambiental (ISO 14.001:2004) pela Bureau Veritas, (2011). Tem experiência na área de Geografia Física e Gestão Ambiental, com ênfase em Geomorfologia do Quaternário, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia do Quaternário, climatologia, mudanças ambientais no Semiárido do Nordeste do Brasil. Ultimamente tem dedicado atenção a discussão da aplicação da escala de tempo no estudo geomorfológico, geomorfologia costeira - retração de falésias, emprego de técnicas de datação absoluta e modelagem hidrológica.

Carlos Wilmer Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

rofessor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (DECAM). Coordenador do curso de Engenharia Ambiental. Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Geógrafo pela Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá (FEPI). Participa do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGCIVAM - UFRN).  Principais áreas de pesquisa: Cartografia Temática, Sistemas de Informação Geográfica, análise espacial, Geologia Ambiental, Mapeamentos Geoambientais, recursos hídricos, planejamento territorial em áreas de mananciais periurbanos.

Arquivos adicionais

Publicado

20-04-2023 — Atualizado em 21-04-2023

Versões

Como Citar

SANTOS, D. C. A.; SOUSA, S. B. de; ARANTES, A. E. .; AMORIM, R. de F. .; COSTA, C. W. . ANÁLISE COMPARATIVA DE QUALIDADE DE DADOS DE ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET E DADOS DO SATÉLITE GPM PARA O RN, BRASIL (2017). Sociedade e Território, [S. l.], v. 34, n. 3, p. 53–74, 2023. DOI: 10.21680/2177-8396.2022v34n3ID27489. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/27489. Acesso em: 17 dez. 2024.

Edição

v. 34 n. 3 (2022): Sociedade e Território

Seção

ARTIGOS

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