AGRONEGÓCIO E PODER POLÍTICO: POLÍTICAS AGRÍCOLAS E O EXERCÍCIO DO PODER NO BRASIL
DOI :
https://doi.org/10.21680/2177-8396.2016v28n2ID11583Mots-clés :
Estado, política pública, agronegócio, poder, bancada ruralista, Brasil.Résumé
As raízes históricas de formação do Brasil estão assentadas sobre bases agrárias e a agricultura sempre teve importância fundamental na economia nacional e na reprodução do poder político no cerne do Estado brasileiro. Nesse sentido, a forma de organização da agricultura e o processo de desenvolvimento brasileiro resultam do sistema de privilégios posto a serviço do capital agromercantil, desde o período colonial. A partir do final da ditadura militar, em 1984, a oligarquia rural brasileira cria a União Democrática Ruralista e passa a ter as campanhas de seus representantes financiadas por empresas dos setores mais lucrativos do agronegócio. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (2011-2015), 149 deputados federais e 18 senadores integram a bancada ruralista, perfazendo 29% da Câmara e 22% do Senado, na legislatura de 2010-2014. Na legislatura 2015-2018, a bancada ruralista possui 222 parlamentares, sendo 201 deputados e 11 senadores, correspondendo a 39% da câmara e a 13% do Senado,o que garante a aprovação de Projetos e Leis que atendam aos interesses dos agentes hegemônicos do agronegócio brasileiro.Téléchargements
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