ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

ANÁLISE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 580.252

Autores

  • Sophia Fátima Morquecho Nôga UFRN

DOI:

https://doi.org/10.21680/2318-0277.2019v7n02ID18815

Palavras-chave:

Dignidade da pessoa humana, Violação, Deficiência estrutural, Superlotação, Estado de coisas inconstitucional

Resumo

A Constituição Federal brasileira de 1988 encarta um extenso rol de garantias e direitos fundamentais assegurados a todo e qualquer brasileiro. Todavia, através da pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso, constata-se que, com a falta de estrutura dos presídios brasileiros – com celas superlotadas e carência de condições de higiene e vida –, aquelas garantias constitucionais não estão sendo asseguradas à categoria socialmente excluída. Essa reiterada vulneração de direitos e o nexo de causalidade entre a conduta estatal – enquanto garante do apenado que se encontra sob custódia do Estado – e o dano moral provocado ensejam indenização ao detento lesionado. Esse é o ponto fulcral do Recurso Extraordinário nº 580.252. A análise desse julgado sob o prisma do estado de coisas inconstitucional é o objetivo maior desta pesquisa que se justifica tanto pela repercussão geral da matéria, como também pela colaboração científica em um campo pouco explorado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sophia Fátima Morquecho Nôga, UFRN

Mestranda em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Advogada OAB/RN. Integrante do grupo de pesquisa Direitos Fundamentais e a Linguagem no Direito Criminal.

Downloads

Publicado

15-02-2020

Como Citar

MORQUECHO NÔGA, S. F. ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO: ANÁLISE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 580.252. Revista Transgressões, [S. l.], v. 7, n. 02, p. 224–243, 2020. DOI: 10.21680/2318-0277.2019v7n02ID18815. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/transgressoes/article/view/18815. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos