PRESERVAR E RESISTIR: A LUTA DOS PESCADORES ARTESANAIS EM DEFESA DO TERRITÓRIO PESQUEIRO DO LAGO DO MAICÁ, EM SANTARÉM-PARÁ.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2018v1n52ID12383

Resumo

Este artigo tem a finalidade de construir uma caracterização do processo de resistência dos pescadores artesanais em defesa do Lago do Maicá, localizado no município de Santarém, na região Oeste do Estado do Pará. A metodologia utilizada optou-se pelo método do estudo de caso. Procura-se responder se como os pescadores artesanais organizam-se como forma de resistência em defesa do Lago do Maicá?. Ao longo de sua história os pescadores vem se organizando em suas entidades, em Santarém a Colônia de Pescadores-20 representa –os na luta e defesa de seu território pesqueiro. Nesse processo construíram instrumentos normativos institucionais e comunitários que auxiliam no ordenamento e na gestão dos recursos existente. O Lago do Maicá possui 36 espécies de peixes, devido a grande abundância existente é responsável por abastecer 30% do comercio local. Diante da proposta de construção de um Porto Graneleiro nessa região para escoamento da produção de soja os pescadores organizaram-se para novamente defender seu território pesqueiro, para tanto construíram seu Protocolo de Consulta Previa, Livre e Informada, com base na convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho. Percebe-se que os pescadores vivem em constante mobilização e luta para garantir a conservação do recurso pesqueiro dessa região.

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Biografia do Autor

Wandicleia Lopes de Sousa, Universidade Federal do Oeste do Pará

Mestrando em Sociedade, ambiente e qualidade de vida. Graduada em Ciências Econômicas / ufopa

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Publicado

31-05-2019

Como Citar

SOUSA, W. L. de; SILVA, R. E. da; VIEIRA, T. A. PRESERVAR E RESISTIR: A LUTA DOS PESCADORES ARTESANAIS EM DEFESA DO TERRITÓRIO PESQUEIRO DO LAGO DO MAICÁ, EM SANTARÉM-PARÁ. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 52, 2019. DOI: 10.21680/2238-6009.2018v1n52ID12383. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/12383. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos/Articles