XAMANISMO E REDES DE RELAÇÕES INTERINDÍGENAS: AMAZÔNIA E NORDESTE BRASILEIRO

Autores

  • Ugo Maia Andrade Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe. Doutor em Antropologia/USP. https://orcid.org/0000-0002-0359-3214

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2019v1n54ID21542

Resumo

Trata-se de produzir considerações a partir de dois contextos etnográficos distintos de relações de trocas interindígenas baseadas no xamanismo: o submédio São Francisco (divisa BA/PE) e o baixo Oiapoque e rio Uaçá (fronteira Brasil/Guiana Francesa). Caracterizadas por suas respectivas literaturas etnológicas como antigas zonas de contato entre índios e entre índios e não índios – experimentando densamente as presenças colonial e missionária – as regiões em pauta apresentam ainda hoje relevantes circuitos de trocas xamânicas que vão da complementaridade ritual à dissensão provocada por acusações de feitiçaria, modulando relações políticas intra e intercomunitárias. Essas permutas estão conectadas a outras de tipos matrimonial, comercial, etc., não configurando um domínio autônomo de relações intersociais. Contudo, dada a importância dos intercâmbios rituais nos registros das relações interindígenas em ambas regiões, faz-se necessário indagar e cotejar os princípios que os ordenam e suas transformações nas respectivas histórias regionais

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Publicado

29-06-2020

Como Citar

ANDRADE, U. M. . XAMANISMO E REDES DE RELAÇÕES INTERINDÍGENAS: AMAZÔNIA E NORDESTE BRASILEIRO. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 54, 2020. DOI: 10.21680/2238-6009.2019v1n54ID21542. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/21542. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê/Dossier